Diário Aula de Comunicação e Educação - 24/04/2014

Ontem tivemos uma aula maravilhosa com o Orientando da Professora Dulce, Eli Lopes da Silva.

Nos ensinou, entre outras coisas, como utilizar os Objetos de Aprendizagem, que são ferramentas excelentes que podem potencializar o ensino e aprendizagem. 

Objetos de Aprendizagem - OA - Segundo os estudos do Professor Eli, são as simulações produzidas em computador para fins educacionais. Ele apresentou alguns, o que mais me impressionou foi o da lombriga! Pois apresenta, como se fosse um jogo interativo, passo-a-passo, como este verme (a lombriga - Áscaris Lumbricóides) se desenvolve no ambiente. Acredito que uma crianças que tem contato com esta OA consegue ter uma percepção muito maior das consequências dos seus atos, como não lavar as mãos, por exemplo.
 
Também nos indicou sites ótimos para encontrar e fazer mapas conceituais, que utilizamos muito no nosso curso. Para falar das leis e das políticas de educação, por exemplo.
 
E mais: Nos apresentou um pensador que não conhecíamos e que fala sobre os processos de aprendizagem: Reuven Feuerstein. Fiquei muito curiosa, fui pesquisar e descobri que ele estudou com o Piaget, com Jaspers e Jung, formou-se na Europa, em Psicologia. E já concordei com ele no que diz respeito a não ter idade para aprender: "O pensamento de Feuerstein, decididamente contrário à concepção inatista da inteligência, tem como base a noção de modificabilidade cognitiva, por meio da qual as faculdades intelectuais podem ser expandidas não somente na idade evolutiva mas mesmo durante todo o curso da vida de um indivíduo."  (http://www.cdcp.com.br/reuven_feuerstein.php)
Sou prova viva disto: Tenho 36 anos e estou aqui na UFSC, aprendendo coisas novas todos os dias. Obviamente que não se aprende coisas só na UFSC. 

Foi uma aula muito rica, tanto dos relatos pessoais do Professor, quanto das experiências propostas por ele na cidade de Rio do Sul, onde faz um trabalho com uma turma do oitavo ano do ensino fundamental, em uma escola pública.

Outro aprendizado que tive com este Professor, foi sobre como seria mais justo estabelecer, antes da avaliação ser feita, quais seriam os critérios a serem preenchidos para que a nota máxima fosse alcançada. Seria imensamente mais justo com o aluno. Ele falou da violência simbólica, que alguns professores fazem com os alunos, que estes não percebem e não têm como se defender. Bem, sei que nada é perfeito, mas pouco a pouco, vou construindo um método justo de trabalhar, caso venha a colocar em prática o que estou estudando agora. Por enquanto minha meta é terminar o curso e me aposentar da Polícia Militar (Daqui a 6 anos!).

E por hoje, na UFSC, foi só!

Depois fui ver a apresentação do meu filho Heitor (03 anos),  em comemoração aos 25 anos do CEI Vida e Movimento.

Fernanda Bernardino